His Love Sick - Não existe mais nós

  

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“Célio: Rebecca. –me virei para ele, tentando fazer um sorriso forçado- Preciso falar com você, muito sério.

Vish.

Fodeu.

Fodeu se tudo.

Estou morta.

Fodeu.”

Miami / Estados Unidos – * Becky’s P.O. V

- O que houve professor? – disse tentando ser simpática.

- Bom, sente se. É algo importante. – eu me sentei á sua frente. – Senhorita Gomez, você tem faltado muito ás aulas. E você sabe que você é bolsista não é? – assenti, e minhas mãos soava. – Você pode perder sua bolsa Becky, sinto muito.

- T-tudo bem Professor Célio. Não irei mais faltar. – ele assentiu e tentou um sorriso.

            Me levantei e sai da sala e varri meu olhar pelo corredor e estava plantado cheio de pessoas. Comecei a caminha lentamente, até que vejo Austin na minha frente. Austin era bem maior que eu, bem maior mesmo. Ele tem 1,78 de altura e eu 1,50. Imagina uma pessoa baixinha, então, essa sou eu.

- Da licença, você está me atrapalhando. – eu disse me virando para o lado, mais ele apareceu na minha frente. – Porra Austin.

- Vai perder a bolsa Becky?

- Te interessa?

- Sim, interessa. Por que eu sou seu namorado, você mora comigo. Porra Rebecca, eu me preocupo com você.

- Austin. – suspirei fundo. – Você já deixou de ser meu namorado faz muito tempo. E eu não moro mais com você.

- Não mora é? – ele deu seu famoso sorriso maligno. – Tem certeza Becky? Sabia que seus pais vão te visitar hoje á noite? – arregalei os olhos. – Pois é, querida Rebecca. – ele disse sarcástico. – Você não iria querer ver seus pais chegando em “sua casa” e não te ver lá não é? E se eles souberem que você está perdendo a bolsa?

- Você é um puto. – eu disse entre os dedos.

- Claro. – ele riu. – E aí Becky, o que você prefere?

            Olhei para o lado e logo voltei meu olhar para Austin.

- Tudo bem. Mais, não pense que voltamos, Austin. Porque eu ainda te odeio com todas as forças do mundo. E eu também estou em outra.

- Como assim? – ele arregalou os olhos. – Está namorando?

- Na verdade estou ficando, por enquanto. – sai andando por sua frente. Com certeza os olhos de Austin deviam estar fervendo de raiva agora, então nem dei conta de me virar para trás. Chegamos na sua range over, e ele ligou o motor. Ouvi ele murmurar algumas coisas, mais eu não entendi. Mais dava para ver que ele estava reclamando, e muito. -

- Sit down, 'aint zoomin' zoomin'

Slow down, 'aitn no zoomin' zoomin'

Slow down, 'aitn no zoomin' zoomin'

Slow down, 'aitn no zoomin' now we zoom

Hey

            Sussurrei baixo um trecho da musica em que estava escrevendo atualmente. Sim, eu escrevia musica. Eu e Austin tinha composto uma música juntos, Magik. E eu já tinha algumas musicas prontas.

            Austin estacionou o carro enfrente da sua casa ou nossa sei lá. E saiu, eu sai atrás dele e já fazia uns meses que eu não vinha nessas casa, e por incrível que pareça, ela estava bem arrumada. Subi correndo para nosso antigo quarto e ele estava do mesmo jeito de como eu saí.

            Caminhei até o meu closet, e minhas coisas ainda estavam lá.

- Seus pais chegam daqui uma hora!! – Austin gritou do andar debaixo.

            Corri até o banheiro, e tomei um banho relaxante, e logo saí colocando uma roupa confortável. X*

            Desci as escadas e não vi Austin na sala, fui até a cozinha e lá estava ele, apoiado no balcão, falando com alguém no celular.

- “Okay, depois eu ligo para você”. – ele disse manso. – “Beijos!”

            Passei por ele, indo até a geladeira e ele desligou o celular. Naquele momento, eu só queria saber com quem ele falava. Peguei uma garrafa de água e me sentei no balcão. Senti o olhar de Austin sobre mim, e eu o olhei.

- O que foi? – disse mexendo a água.

- Nada. – ele mexeu a cabeça. Depois de uns 15 minutos de um silêncio profundo, a campainha toca. – Seus pais chegaram. – ele deu um pulo da mesa.

            Me levantei e certifiquei se minha roupa estava boa. Caminhei até a sala e vi meus pais, que por incrível que pareça, estavam com uma cara nada boa.

- Rebecca Marie Gomez. Precisamos conversar sério. – meu pai disse seriamente bravo.

CONTINUA. FELIZ 2014.